- Ele: Não sei como ainda te suporto.
- Ela: Simples. Você me ama.
- Ele: Humildade pra que né?
(Ela solta uma gargalhada.)
- Ela: Mas é verdade.
- Ele: Você não tem como saber isso. Nem eu sei.
- Ela: Ah, mas eu sei. Tenho certeza.
- Ele: Não, você supõe.
- Ela: Não. Eu sei. Sempre soube.
- Ele: Soube? Sabes? Impossível. Nunca lhe disse nada.
- Ela: Palavras são dispensáveis.
- Ele: Como?
(Ela revira os olhos.)
- Ela: Vamos lá...você me acha chata, mimada...
- Ele: Carente, teimosa, ciumenta, insuportável, egocêntrica, fria, distante, confusa...eu poderia continuar por horas.
- Ela: E, mesmo assim, está aqui. Não me deixou. Não me abandonou. Não desistiu de mim. Nem mesmo quando todas as outras pessoas o fizeram. Nem mesmo quando eu o fiz.
- Ele: Jamais faria isso, você sabe.
- Ela: E cuida de mim...
- Ele: Claro. Alguém tem que te defender de você mesma. Impedir que se destrua.
- Ela: Chama-se amor.